Postado em 21 de outubro de 2025
A insuficiência venosa é uma das condições circulatórias mais comuns entre adultos, especialmente mulheres e pessoas acima dos 40 anos. Ela ocorre quando as veias das pernas perdem a capacidade de bombear o sangue de volta ao coração de forma eficiente, provocando o acúmulo de sangue nos membros inferiores. Esse processo causa inchaço, dor, varizes e, em casos mais graves, feridas crônicas conhecidas como úlceras venosas.
As veias são responsáveis por levar o sangue de volta ao coração. Para isso, contam com pequenas válvulas que se abrem e fecham, evitando o refluxo do sangue. Quando essas válvulas se tornam enfraquecidas ou danificadas, o sangue começa a se acumular nas pernas. Essa dificuldade no retorno venoso é o que chamamos de insuficiência venosa.
Com o tempo, a pressão dentro das veias aumenta, prejudicando a circulação e o fornecimento de oxigênio aos tecidos. Essa condição leva a sintomas como sensação de peso, formigamento, câimbras e escurecimento da pele.
Vários fatores podem contribuir para o surgimento da insuficiência venosa. Entre os mais comuns estão:
Hereditariedade: histórico familiar aumenta o risco.
Idade avançada: o envelhecimento enfraquece as paredes das veias.
Gravidez: o aumento de volume sanguíneo e pressão sobre as veias agrava o problema.
Sedentarismo: falta de movimento dificulta o retorno venoso.
Obesidade: o excesso de peso sobrecarrega as pernas.
Longos períodos em pé ou sentado: reduzem o fluxo sanguíneo adequado.
Esses fatores podem atuar juntos, acelerando a progressão da doença e favorecendo o aparecimento de feridas venosas.
Com o acúmulo de sangue nas pernas, há um aumento constante da pressão nas veias. Isso provoca inflamação e danos aos tecidos, tornando a pele mais fina e sensível. Pequenos traumas, arranhões ou coceiras podem se transformar em úlceras venosas, que são feridas abertas, dolorosas e de difícil cicatrização.
Essas lesões costumam aparecer próximas aos tornozelos e podem liberar secreção. Sem tratamento adequado, o quadro tende a se agravar, comprometendo a qualidade de vida do paciente e aumentando o risco de infecções.
Identificar precocemente os sintomas é essencial para evitar complicações. Os sinais mais frequentes incluem:
Inchaço nos tornozelos e pés;
Dor e sensação de peso nas pernas;
Veias dilatadas (varizes);
Manchas escuras na pele;
Coceira e irritação;
Feridas que demoram a cicatrizar.
Ao perceber esses sintomas, é importante procurar um especialista em angiologia ou cirurgia vascular para avaliação e tratamento.
O tratamento da insuficiência venosa tem dois objetivos principais: melhorar a circulação e promover a cicatrização das feridas. Entre as abordagens mais eficazes estão:
Terapia compressiva: o uso de meias elásticas ajuda a reduzir o inchaço e melhora o fluxo sanguíneo.
Limpeza e curativos especializados: realizados por profissionais de saúde, promovem a cicatrização e evitam infecções.
Elevação das pernas: facilita o retorno do sangue ao coração.
Atividade física regular: especialmente caminhadas, estimulam a circulação.
Controle do peso e alimentação saudável: reduzem a sobrecarga nas veias.
Tratamentos médicos e cirúrgicos: em casos avançados, podem ser necessárias intervenções como escleroterapia ou cirurgia de varizes.
O acompanhamento profissional é indispensável, pois cada caso requer um plano individualizado.
A melhor forma de evitar as complicações da insuficiência venosa é adotar hábitos saudáveis. Praticar exercícios, evitar ficar muito tempo parado, hidratar a pele e manter uma dieta equilibrada são atitudes simples que fazem grande diferença. Consultas regulares com um médico vascular também são fundamentais para detectar precocemente alterações circulatórias.
A insuficiência venosa é uma condição crônica, mas controlável. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível evitar o surgimento de feridas e garantir qualidade de vida. Cuidar da circulação é cuidar do coração, das pernas e do bem-estar como um todo.
A prevenção começa com informação — e o primeiro passo é prestar atenção aos sinais que o corpo dá todos os dias.
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